segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Estilista mineira

Coleção inspirada na Grécia


A presença de Iorane Rabello na moda mineira é única, diferenciada. Quando se lançou no setor, fazia basicamente jeans e seus complementos usuais, como camisas, tops, jaquetas. O sistema de vendas em pronta-entrega e a localização de seu showroom, no Prado, foram levando sua marca a um amplo conhecimento de donos de butique que buscavam roupas boas e com preços justos. Hoje ela tem uma carteira de mais de 800 clientes, coloca seus produtos em lojas do Norte ao Sul do país e abriu uma nova frente de produção. Seguindo a tendência internacional, os vestidos estão presente em todos os comprimentos, do curto ao longo, e o shapping se destina a uma mulher alinhada, requintada e pronta a aproveitar a feminilidade da moda de verão. Como outra atração do estilo, todos os tecidos são chifons, cetins e voils, todos em seda pura. E as estampas são exclusivas. É claro que o jeans não foram descartados – eles comparecem em lavagens mais claras, usadas desde o básico à modelagem boyfriend. Os shorts vão do esportivo ao noturno, acompanhados no caso por blusas requintadas, bem moda noite. Quem não quiser ou não puder deixar as pernocas de fora encontra também pantalonas de modelagem básica, versáteis e sempre bem-vindas.

Para compor o look Iorane há também uma coleção de sandálias altíssimas em tons nude e acessórios em coral ou turquesa – que são os must have da temporada. E, como quem gosta de criar não pode parar, a estilista está lançando a linha infantil, Iorane Mini, na qual usa as mesmas estampas exclusivas da roupa adulta. E a butique que abriu no Belvedere deu tão certo que outra será aberta em outubro. Desta vez na Pampulha, com projeto de Eliane Pinheiro
( Ana Marina, para o Estado de Minas )

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Como as marcas devem se relacionar com o consumidor?
Jaime Troiano coloca as marcas no divã para elas repensarem como se relacionam com o consumidor e ganharem dinheiro com isso.
( Em entrevista ao Mundo do Marketing)

Mundo do Marketing: Como o profissional de Marketing deve agir para criar uma boa relação entre o consumidor e a marca?
Jaime Troiano: A primeira recomendação é abrir mão da vaidade corporativa. Isso significa deixar o consumidor e o mercado dizer o que ele sente e pensar a respeito da marca por meios diretos e objetivos. Não pode ter a pretensão de achar que tem as respostas prontas. Quem tem as respostas são os clientes e todos os stakeholders. A segunda questão é ter uma atitude consistente com o seu passado. Isso parece bobagem, mas não é. As marcas devem evitar mudanças bruscas de orientação na relação com o mercado. Não pode jogar o bebê junto com a água do banho. Tem que lembrar que a história de uma marca tem que ser muito consistente com os anos passados. Caso contrário, a marca perde conexão com o consumidor e ele deixa de te entender.
Mundo do Marketing: A propaganda faz muito isso. A cada ano se tem uma propaganda nova porque mudou a agência e/ou o diretor de Marketing.
Jaime Troiano: Isso é um mistura de ingenuidade, prepotência e vaidade. É uma forma de alimentar, pelo caminho errado, as atividades das empresas de comunicação. As agências sérias sabem que podem fazer algo diferente no próximo ano, mas que seja consistente com o que fez no ano passado. Assim como acontece no governo, as novas gestões das empresas tendem a interromper projetos anteriores.
Mundo do Marketing: Como a convivência com o consumidor ajuda a criar uma boa relação com a marca?
Jaime Troiano: Quando se faz etnografia percebe-se coisas que ninguém fala. Fazendo isso em nossas pesquisas, um filho falou com a mãe que estava com fome. Ela disse para ele esperar que logo sairia o almoço. O garoto voltou de novo dizendo que a fome tinha aumentado e ela disse para ele pegar qualquer coisa na dispensa para tapear e que daqui a pouco eles iriam almoçar.
Se estivéssemos com esta mesma consumidora em uma sala de discussão em grupo, ou uma entrevista na rua, ela nunca confessaria isso porque é quase como se ela estivesse passando um atestado de displicência na alimentação do filho e de que ela não é uma mãe cuidadosa. O consumidor diz o que pensa, mas faz o que sente. Então, se você não conviver com ele, acompanhar o seu dia a dia, entender os seus sentimentos, você não vai entender oMundo do Marketing: Estamos vendo também cada vez mais extensões de marca. Quais são as vantagens?
Jaime Troiano: O século passado foi o de construção das grandes marcas que existem hoje e este século é o da multiplicação do poder de uso que estas marcas já tem. Criar marca a partir do zero é muito caro, mas se voce fez a lição de casa bem feita e construiu uma marca que hoje tem valor e reconhecimento no mercado, a melhor alternativa para desenvolver novos negócios é transformar esta marca numa plataforma de extensão. É uma forma de multiplicar o uso de um ativo que é muito poderoso. Outra coisa importante: quando se lança um produto com uma marca nova, é difícil convencer o consumidor e até o varejo para abrir espaço na gôndola. Quando se usa extensão de marca, o consumidor e o varejo dão espaço.

Foi o que disse ao Mundo do Marketing, o especialista em Branding, Jaime Troiano que está lançando o livro "As marcas no Divã" da Editora Globo. Ele coloca sua experiência de anos com grandes marcas brasileiras.

sábado, 22 de agosto de 2009

SUA CULTURA É SUA MARCA
Tony Hsieh, da zappos.com


Do Twitter ao 0800, o que importa para a varejista online Zappos.com é se relacionar da melhor forma com seus clientes. Com esta premissa e uma cultura que incentiva a autonomia de seus mais de 430 funcionários, Tony Hsieh lidera uma empresa que atingiu 1 bilhão de dólares em vendas de sapatos e acessórios no ano passado, e que foi adquirida pela Amazon.com por 847 milhões de dólares em julho deste ano.

A história de sucesso da Zappos.com será contada por Tony Hsieh, que vem ao Brasil pela primeira vez, na palestra de abertura do Digital Age 2.0, terceira edição do evento promovido pelo Now! Digital nos dias 26 e 27 de agosto, em São Paulo.

Nesta entrevista ao Ideia 2.0, Hsieh confessa que não tem muitos pares de sapatos, mas se encantou pela missão de criar uma marca para o consumidor, que seja sinônimo de bom serviço e atendimento.

Conheça um pouco da visão que Tony Hsieh vai compartilhar com os participantes do Digital Age 2.0, no dia 26 de agosto às 9h30.

Além do Twitter, quais outras mídias sociais a Zappos.com usa para se relacionar com seus clientes?
Além do Twitter estamos presentes no Facebook, MySpace, YouTube e em nossos blogs. No entanto, acreditamos que a melhor ferramenta de mídia social que existe é o telefone. Por este motivo colocamos nosso número de 0800 no topo de cada página de nosso site.

Qual é o segredo para que a Zappos preserve sua cultura de autonomia entre um crescente número de funcionários, sem tornar-se uma companhia centralizadora?
Escrevi um post sobre isso, chamado "Sua cultura é sua marca”. [Neste post, Hsieh detalha os valores da Zappos. “Decidimos, há muito tempo, que não queríamos que nossa marca fosse ligada apenas a sapatos, ou roupas ou mesmo ao varejo online”, ele escreve. “Nós decidimos que queríamos construir nossa marca para se referir ao melhor serviço e à melhor experiência para o cliente. Acreditamos que o serviço ao consumidor não deve ser um departamento, mas a empresa inteira”.

Em relação ao treinamento da equipe, em outra parte do post, o executivo conta, por exemplo, que após uma semana de treinamento, os funcionários novos recebem uma oferta de 2 mil dólares, além das horas já trabalhadas, se quiserem deixar a companhia. “Queremos ter certeza de que os funcionários estão aqui não apenas pelo salário”, ele afirma.]

O diretor de desenvolvimento de negócios da Zappos, Aaron Magness, disse recentemente ao IDG Now! que a empresa não usa o Twitter como uma ferramenta de marketing ou vendas, mas para estabelecer um relacionamento com os clientes. Vocês medem algum retorno das mídias sociais para suas vendas? É possível fazer esta medição?
Não. Nós não medimos o retorno do Twitter assim como não medimos o retorno de ter telefones instalados em nossos escritórios. Tanto o Twitter como o telefone nos conectam aos clientes de uma forma mais pessoal e é por isso que os usamos.

A Zappos.com é bastante aberta sobre suas estratégias e inclusive convida pessoas a visitarem suas instalações, em Las Vegas (EUA). Você não teme expor suas ideias aos concorrentes?
Mais do que nos preocupar com os concorrentes, acreditamos que faz mais sentido nos concentrarmos apenas em nossos clientes.

Antes de ingressar na Zappos, você teve uma empresa de publicidade online, a LinkExchange [vendida por 265 milhões de dólares para a Microsoft, em 1998]. De que forma esta experiência o ajudou a criar o conceito da Zappos? Por que trocar a publicidade pela venda de sapatos online?
Na LinkExchange, a cultura da companhia foi decaindo conforme crescíamos porque não prestamos atenção nisso. Com a Zappos queríamos ter certeza de que o mesmo erro não iria se repetir então nossa prioridade número um sempre foi a cultura da empresa.

Na Zappos não foram os sapatos que me empolgaram (eu mesmo não tenho muitos pares)... foi a oportunidade de criar uma marca para o consumidor. A LinkExchange era uma marca corporativa (de business-to-business).

A Zappos.com se define como uma empresa totalmente voltada ao consumidor. Qual o melhor exemplo que comprova esta premissa?
Esta aqui é minha história favorita: “I Heart Zappos” . [Neste depoimento, publicado em maio de 2007, uma cliente da Zappos, nos Estados Unidos, conta que havia comprado sete pares de sapatos para sua mãe e que apenas dois serviram porque ela estava doente e havia perdido muito peso. Mais tarde, a cliente explicou ao atendimento da empresa, que sua mãe havia falecido. Por isso ainda não havia conseguido devolver os produtos no prazo determinado para fazer a devolução sem custos.

“Eles responderam meu e-mail dizendo que enviariam um carro da UPS para retirar os sapatos (...). Fiquei tocada porque era contra as regras da companhia” conta a cliente. Além de fazer a retirada, o carro da UPS trouxe uma coroa de flores em nome dos funcionários da Zappos. “Se essa não é uma das coisas mais legais que já me aconteceram, não sei mais o que pode ser. Então... se você comprar sapatos online, compre na Zappos.com.”]

Você faz da Zappos a eterna busca da felicidade - de clientes e funcionários. O que o faz feliz?
Inspirar pessoas e ser inspirado por elas.

(Com a colaboração de Guilherme Felitti, do IDG Now!)


Publicado por Daniela Braun
IDG Now!, 18/08/09

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Já declarei minha simpatia pela EX MINISTRA DO MEIO AMBIENTE, EX PETISTA , brasileira sensível e ética que dará muito trabalho aos próximos candidatos à presidência (no mínimo), elevando o nível dos debates,
colocando "oxigênio puro" no que seria algo totalmentre desinteressante!
Dizem até, que será o nosso Obama!

Saiba mais sobre Marina Silva

Marina começou sua carreira política militando nas CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), ligada à Igreja Católica.
Em 1988, foi eleita vereadora de Rio Branco (AC). Dois anos depois, se elegeu deputada estadual e, em 1994, aos 36 anos, chegou ao Senado Federal como a mais jovem senadora do país.
Ex-seringueira ligada a movimentos ecológicos da região amazônica, Marina Silva foi indicada como ministra do Meio Ambiente em 2002, no primeiro mandato do presidente Lula. No mesmo ano, foi reeleita para o Senado.
Marina Silva se filiou ao PT em 1985 e lançou sua candidatura para deputada federal para ajudar o líder seringueiro Chico Mendes, morto em 1988, que era candidato a deputado estadual. Apesar de estar entre os cinco mais votados, nem ela nem Chico Mendes se elegeram.
Formada em História pela Universidade Federal do Acre, em 1985, Marina aprendeu a ler já adolescente ao se mudar para Rio Branco onde foi tratar uma hepatite. O Seringal Bagaço, a 70 km de Rio Branco, onde nasceu, não havia escolas.
O sonho de ser freira foi derrubado pela militância política. Na universidade, entrou para o PRC (Partido Revolucionário Comunista), grupo semi-clandestino que fazia oposição ao regime militar.
Depois de formada, começou a dar aulas de história e participar do movimento sindical dos professores. Junto com Chico Mendes, em 1984, fundou a CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Acre

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

FAÇA COMO OBAMA: TRANSFORME SEU VELHO JEANS EM CASAS PARA PESSOAS CARENTES!

Uma organização norte-americana está convocando todos os adoradores do jeans a doarem suas peças velhas. O motivo é nobre: o material será transformado em revestimento para casas de comunidades carentes e atingidas por algum tipo de desastre.

A técnica utiliza as fibras de algodão do jeans como matéria-prima para a confecção do UltraTouch – placas de revestimento naturais e recicladas e que não possuem tanto produtos tóxicos quanto os modelos sintéticos.

Com 500 peças já é possível revestir uma casa média, garantem os fabricantes. O projeto é uma iniciativa da organização não-governamental Cotton from Blue to Green, que desde 2006 arrecada roupas feitas de jeans para serem transformados no UltraTouch.

Desde então, o programa já arrecadou quase 100 mil unidades de jeans e ajudou a confeccionar mais de 56 mil metros quadrados de revestimento. Esse material foi aplicado em mais de 180 casas, como as dos conjuntos habitacionais em Nova Orleans, a cidade destruída pelo furacão Katrina em 2006.

Marcas como G by Guess e Gap, além de personalidades como o presidente norte-americano Barack Obama e o ator Ben Stiller, também já adotaram o projeto.

Para confirmar seu sucesso, o grupo pretende entrar para o Livro dos Recordes como os detentores da maior coleção de roupas para reciclagem do mundo. O desafio conta com o apoio do National Geographic Kids e o resultado deve ser divulgado no dia 12 de agosto.

Processo
O UltraTouch Natural Cotton Fiber foi desenvolvido pela Bonded Logis Inc. Ele é feito com 85% de fibras naturais do algodão e é utilizado para isolar os ambientes térmica e acusticamente.

Segundo os fabricantes, o produto não contém substâncias químicas irritantes, como os compostos orgânicos voláteis (COV’s), e por isso não precisam de tantos requisitos de segurança para serem aplicados – são mais seguros e agridem menos o meio ambiente.

Mais detalhes em ClaudiaAmaral.blogspot.com